Ainda não temos a situação de 2005 e queremos evitar que isso aconteça disse o governador do estado Binho Marques. Ele lembrou que na tragédia ambiental no verão de 2005 foram registrados 22.948 focos de calor. O decreto atendeu a recomendação do Comitê de Gestão de Riscos Ambientais.
O clima seco, com previsão de friagem e ventos, pode agravar a situação no meio rural e nas cidades.
Com o decreto, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) vai passar a coordenar o combate às queimadas, podendo requisitar efetivo, equipamentos e veículos do governo a qualquer momento. O decreto criou também a Sala de Situação, que funcionará no Gabinete do Governador e vai acompanhar em tempo real a situação.
Atualmente, um incêndio numa linha de sete quilômetros destrói mata nativa e recuperada do projeto de assentamento Bonal, onde 26 homens do Corpo de Bombeiros e alguns produtores mantém ações de combate.
O impacto ambiental das queimadas envolve a fertilidade dos solos e a destruição da biodiversidade. O fogo também destruiu linhas de transmissão de energia e recentemente, Rio Branco ficou sem eletricidade por algum tempo em virtude de o fogo ter atingido o cabo de transmissão.
De acordo com dados da Sema, 49.8% dos focos estão sendo detectados em áreas desmatadas e 50.2% em florestas. Em Rio Branco, região de maior incidência, 50% dos focos ocorrem em 16 bairros. Os principais são Belo Jardim, Vila Acre e Placas.
- O fogo não aparece sozinho. Por isso, pedimos a colaboração da população para ajudar a evitar um desastre - disse Patrícia Rêgo, da Coordenadoria de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual.
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