"A arma utilizada no disparo foi retida para realização de perícia técnica."
Marcos Freitas durante a execução da operação Tatu Canastra/Foto: Cedida/Contilnet |
Agente que deveria cuidar e preservar da biodiversidade mata animal em plena via pública. Arma foi apreendida para realização de perícia; caso será levado ao MPF.
Um cachorro que remexia o lixo foi motivo suficiente para o agente federal de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e coordenador da Operação Canastra, Marcos Freitas, disparar um tiro certeiro contra o cão.
O ato desnecessário e brutal praticado contra o animal aconteceu na quinta-feira (27). O cachorro pertencia a um policial civil conhecido por Willes, que mora a poucos metros da casa do acusado pelo disparo. Apesar de receber socorro médico, o cachorro morreu.
Revoltado, o dono do animal prestou queixa na Delegacia de Brasiléia. O delegado titular, Sérgio Lope,s intimou Marcos Freitas para prestar depoimento, liberando-o em seguida. A arma utilizada no disparo foi retida para realização de perícia técnica.
O caso revoltou populares de Brasiléia, que questionam a atitude cruel do agente federal contratado para proteger a biodiversidade.
“Se ele fez isso contra um cão indefeso, imagine o que ele pode fazer contra uma pessoa em um momento de raiva. Esse agente deveria cuidar dos animais e não matá-los perversamente”, questionam.
O inquérito será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) para que seja dado continuidade as investigações, já que Marcos Freitas compõem a equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, que está sob a gestão do O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Recentemente, o agente federal foi citado em denúncias, onde a ICMBio teria cometido abusos em severas fiscalizações na Reserva Extrativista Resex. Marcos Freitas teria coordenado a equipe, que atuou dentro dos limites do município de Epitaciolândia, onde agentes teriam realizado fiscalizações em várias localidades e intimaram, multaram e prenderam seringueiros.
Consta que os agentes em posse de pistolas e submetralhadoras teriam causado momento de pânicos durante operação intitulada “Canastra”, que contou com o apoio da Polícia Federal.
A ação gerou grande repercussão, especialmente entre os extrativistas associados e sindicalizados que realizaram Ato Público em Rio Branco.
Segundo o sitio do Órgão, ICMbio“...Cabe ao Instituto executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, podendo propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as UCs instituídas pela União. Cabe a ele ainda fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia ambiental...” (Com informações do site O Alto Acre).
1 comentários:
quando ele menos esperar deus ira fazer ele pagar vai vir tudo na hora certa um homem assim e um mostro.. sem coração, não tem carater.
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