Anistia. Dia da vergonha. Retrocesso da legislação ambiental. Vitória dos ruralistas e do poder econômico. Escalada do desmatamento. Dilapidação do patrimônio natural. Descumprimento de metas de clima e biodiversidade. Vexame na Rio+20. Flagrante desrespeito à ciência. Urgência do veto presidencial. Essas são algumas das expressões utilizadas pela grande maioria da mídia, por quase todas as ONGs, vários deputados e senadores e outras pessoas sobre a votação final do Código Florestal na Câmara.
Após quase uma década de discussões, em que todos os setores interessados puderam expor seus pontos de vista - ONGs, movimentos religiosos e sociais, academia, representantes de entidades científicas, produtores, políticos (inclusive de outros países) - a despeito de quem defenda o contrário, rotular o novo Código Florestal de catástrofe ambiental reflete a visão de quem não aceita concessões e queria vencer a guerra mantendo o código de 1965.
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