quinta-feira, 19 de agosto de 2010

0 Incêndio criminoso consome 40 dos 100 ha do PZ-UFAC

O "Campus" universitário , onde se localiza o Parque Zoobotânico, fazia parte do seringal Empresa, de propriedade do Sr. Capitão Manoel Julião de Souza.
Posteriormente, João Batista de Oliveira, apelidado de "João Seringueiro", posseiro da área, tornou-se proprietário onde veio a extrair látex em 9 (nove) estradas de seringa, montou também uma serraria manual para o beneficiamento de madeira e praticou agricultura de subsistência com um pequeno excedente destinado ao mercado local. Segundo depoimentos de antigos moradores locais, essas atividades ocorreram entre 1947 a 1950.
Esgotado o potencial madeireiro, houve uma retratação no mercado da borracha e, sobretudo, uma política de incentivo à agropecuária pelo governador, Sr. José Guiomard dos Santos. Em conseqüência disso, João Seringueiro dividiu sua área em pequenos roçados para subsistência, pomares, mata secundária e pequenas pastagens.
Na área que constitui hoje o Parque Zoobotânico, existiam 9 (nove) propriedades totalmente ou parcialmente nela inseridas, onde se desenvolviam o cultivo de árvores frutíferas, poucos roçados e, em quase todas, pastagens.
Apartir do ano de 1975, teve início ao processo de desapropriação da área pelo Governo do Estado e, posteriormente, a doação ao governo Federal para a construção do Complexo Arquitetônico do "Campus" da UFAC.
Fonte: UFAC

Hoje compreende uma área de 100 ha, representada por formações vegetais secundárias em diferentes estágios de regeneração e por um remanescente de mata primária pouco perturbada. O PZ pauta-se em três grandes pilares: biodiversidade, ecologia e manejo de ecossistemas, e educação.


É a maior área verde em preservação dentro da perímetro urbano da cidade de Rio Branco, e foi vítimada nesta terça (17) por um incêndio que consumiu mais de 40 hectares do Parque Zoobotânico. A Ufac tenta encontrar uma solução para evitar novos incêndios no local.

Os bombeiros tentaram combater as chamas com abafadores e borrifadores, mas o fogo se espalhou rapidamente na vegetação seca.

As chamas ultrapassavam os três metros de altura e em pouco tempo parte da floresta ficou em cinzas.

Segundo o vice-reitor da Ufac, Pascoal Muniz, há suspeitas de que a queimada tenha sido criminosa.








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