Segundo o MMA (Ministério do Meio Ambiente) o brasileiro joga no lixo R$ 8,5 bilhões por ano em produtos que poderiam ser reaproveitados. Além disso, 59% da população brasileira não evita usar sacolas plásticas para o transporte de compras e apenas 31% leva sua própria bolsa ou carrinho ao supermercado.
Os dados são da pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável", divulgados nesta quinta-feira (16) em Brasília.
O estudo aponta que 76% das pessoas que vivem em cidades que têm campanhas para evitar o uso da sacola aderiram ao hábito. Apesar do resultado, a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo, explica que o governo não pensa em realizar campanhas verticais para mudança de hábitos da população.
— Do ponto de vista do MMA, a sacola plástica é um flagelo ambiental. Ela fica 400 anos na natureza. Mas, o que acontece é que o tema virou tema de disputa política nas eleições. Por isso, vamos ficar neutros nesses próximos meses e apoiar as cidades que já têm campanhas.
Os dados são da pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável", divulgados nesta quinta-feira (16) em Brasília.
O estudo aponta que 76% das pessoas que vivem em cidades que têm campanhas para evitar o uso da sacola aderiram ao hábito. Apesar do resultado, a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo, explica que o governo não pensa em realizar campanhas verticais para mudança de hábitos da população.
— Do ponto de vista do MMA, a sacola plástica é um flagelo ambiental. Ela fica 400 anos na natureza. Mas, o que acontece é que o tema virou tema de disputa política nas eleições. Por isso, vamos ficar neutros nesses próximos meses e apoiar as cidades que já têm campanhas.
Segundo a secretária, hoje 19 municípios têm iniciativas de evitar o uso da sacola plástica sem algum tipo de legislação. Uma iniciativa que o MMA pretende implantar é formar um grupo de trabalho para fiscalizar a fabricação dessas sacolas.
A pesquisa também revela que em 20 anos, o número de brasileiros que não sabem identificar os problemas ambientais foi de 47% para 10%. Outras 49% consertaram algum produto quebrado para prolongar a sua vida útil e 45% evitou jogar no lixo comum produtos tóxicos que agridem o meio ambiente.
Separação do lixo
Metade da população urbana separa o lixo, mas apenas 35% das pessoas que vivem na área rural praticam o hábito. Segundo a secretária, o principal problema nas cidades é a falta de políticas de governo para manter a separação quando o lixo sai da residência.
— E infelizmente, na área rural, a população ainda tem o hábito de queimar o lixo.
O estudo também avaliou os hábitos de consumo do brasileiro. Apenas 32% da população se sente culpada por consumir por impulso e apenas 28% se arrepende quando compra algo fora do orçamento.
Se tivessem uma renda extra, 72% das pessoas responderam que colocariam o dinheiro na poupança; 57% esclareceram que reformariam a casa; 46% comprariam um segundo imóvel e 34% viajariam para o exterior.
A pesquisa realizou 2.201 entrevistas com a população acima de 16 anos nas cinco regiões do País. A margem de erro é de 2% e 2,5%.
A pesquisa também revela que em 20 anos, o número de brasileiros que não sabem identificar os problemas ambientais foi de 47% para 10%. Outras 49% consertaram algum produto quebrado para prolongar a sua vida útil e 45% evitou jogar no lixo comum produtos tóxicos que agridem o meio ambiente.
Separação do lixo
Metade da população urbana separa o lixo, mas apenas 35% das pessoas que vivem na área rural praticam o hábito. Segundo a secretária, o principal problema nas cidades é a falta de políticas de governo para manter a separação quando o lixo sai da residência.
— E infelizmente, na área rural, a população ainda tem o hábito de queimar o lixo.
O estudo também avaliou os hábitos de consumo do brasileiro. Apenas 32% da população se sente culpada por consumir por impulso e apenas 28% se arrepende quando compra algo fora do orçamento.
Se tivessem uma renda extra, 72% das pessoas responderam que colocariam o dinheiro na poupança; 57% esclareceram que reformariam a casa; 46% comprariam um segundo imóvel e 34% viajariam para o exterior.
A pesquisa realizou 2.201 entrevistas com a população acima de 16 anos nas cinco regiões do País. A margem de erro é de 2% e 2,5%.
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